Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 42(Supl.1) nº 0 -  of 2009

APRESENTAÇÕES ORAIS
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Page(s) 11 to 11



Técnico / Tecnólogo

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O-018 – Análise dos índices de desperdício no serviço de diagnóstico por imagem de um hospital geral.

Renata Bruttti Berni1; Maurício Sheleder Antunes1; Karina Todeschini1; Luis Henrique Barbosa Mestriner1; Senair Alberto Ambros1; Augusto Vasconcellos Vieira1; Luciano Morello1; Luis Felipe Dias Lopes2.

1. Associação Hospitalar Beneficente São Vicente de Paulo;
2. Universidade Federal de Santa Maria.

Introdução: Na área de imagens médicas, é fundamental primar pela qualidade, redução de custos e proteção radiológica. Nesse contexto, é importante a realização de uma análise crítica da eficiência técnica de um hospital geral. Objetivos: Quantificar os rejeitos e desperdícios no setor de diagnóstico por imagem, definir as causas principais, avaliar a qualidade técnica do serviço em questão. Métodos: Estudo longitudinal, descritivo, dos exames descartados em cada setor (radiologia geral, mamografia, tomografia e ressonância magnética) no período de janeiro a maio de 2009. O cálculo foi realizado através de índices, a fim de demonstrar o percentual de desperdício em cada método e também as causas específicas de descarte de exames na radiologia geral. Resultados: Os índices de desperdício para cada setor de diagnóstico por imagem variaram da seguinte maneira: de 3,17% a 3,94% no setor de radiologia geral, de 0% a 0,11% na mamografia, de 0,07% a 0,17% na tomografia e de 0,01% a 0,09% na ressonância magnética. Dentre os exames descartados na radiologia geral, 53,26% foram por regime inadequado, 31,59% por erro de posicionamento, 7,85% por problemas na câmara escura e 7,3% por problemas no aparelho de RX. Conclusões: O trabalho demonstra que o hospital em estudo apresenta eficiência técnica e produtiva dentro de parâmetros aceitáveis, com índices de desperdício de exames abaixo de 5%. Esforços devem ser realizados no sentido de reduzir ainda mais os erros detectados.




O-019 – Histórico da tomografia computadorizada e evolução técnológica.

Domenico Antonio Donina Rodrigues; Valéria Souza.

Green Line Sistema de Saúde.

A tomografia computadorizada ou computorizada (TC), originalmente apelidada tomografia axial computadorizada/computorizada (TAC), é um exame que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo. É obtida através do processamento por computador. Vamos mostrar o histórico da TC, bem como sua evolução tecnológica, princípios físicos, vantagem e desvantagem sobre outros métodos. A TC baseia-se nos mesmos princípios que a radiologia convencional, segundo os quais tecidos com diferentes composições absorvem a radiação de forma diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos) absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está cheio de ar). Assim, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo analisada (radiodensidade), e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Entre as características das imagens tomográficas destacam-se o pixel, a matriz, o campo de visão (ou FOV – field of view), a escala de cinza e as janelas. O pixel é o menor ponto da imagem que pode ser obtido. Cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em unidades Hounsfield. Portanto, uma imagem é formada por uma certa quantidade de pixels. O conjunto de pixels está distribuído em colunas e linhas que formam a matriz. Quanto maior o número de pixels numa matriz, melhor é a sua resolução espacial, o que permite uma melhor diferenciação espacial entre as estruturas. E após processos de reconstrução matemática, obtemos o voxel (unidade 3D), capaz de designar profundidade na imagem radiológica. O campo de visão (FOV) representa o tamanho máximo do objeto em estudo que ocupa a matriz, por exemplo, uma matriz pode ter 512 pixels em colunas e 512 pixels em linhas, e se o campo de visão for de 12cm, cada pixel vai representar cerca de 0,023cm (12cm/512). Assim, para o estudo de estruturas delicadas como o ouvido interno, o campo de visão é pequeno, como visto acima, enquanto para o estudo do abdome o campo de visão é maior, 50cm (se tiver uma matriz de 512× 512, então o tamanho da região que cada pixel representa vai ser cerca de quatro vezes maior, ou próximo de 1mm). Não devemos esquecer que FOV grande representa perda de foco e, consequentemente, radiação X secundária.
 
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