Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

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Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 40 nº 3 - Maio / Jun.  of 2007

RESUMO DE ARTIGO
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RESULTADOS: Além dos 61 tumores receberem classificação histológica, 31 deles foram classificados em incidentais e 30 como prevalentes. O tamanho médio dos tumores era 16,4 mm ± 12,1 (desvio-padrão). A média do tempo de duplicação de volume dos 48 tumores acompanhados foi de 518 dias ± 1.094 (mediana, 166 dias; escala, 10–5.810 dias). Os tumores também foram classificados quanto à atenuação (vidro fosco, semi-sólido e sólido) e aspecto das margens (lisas, irregulares e espiculadas). Os tumores (n = 61) ocorreram mais comumente no pulmão direito (n = 36; 59%) do que no esquerdo (n = 25; 41%). A maioria dos tumores situava-se nos lobos superiores (n = 34; 56%), com maior freqüência de localização no lobo superior direito (n = 19; 31%) do que no lobo superior esquerdo (n = 15; 25%).
CONCLUSÃO: Detectaram-se, mais comumente em indivíduos de alto risco, adenocarcinomas não-câncer bronquíolo-alveolar. A descrição mais comum foi de nódulos sólidos ou semi-sólidos com margens irregulares e tamanho médio de 16,4 mm. Os tempos de duplicação de volume foram, em média, superiores a um ano. Dentre 48 tumores monitorados, 13 apresentavam tempo de duplicação de volume maior que 400 dias (observação mais freqüente em mulheres).

Vinícius Cade
Monitor de Radiologia do Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO (Teresópolis, RJ)

Comentário sobre o artigo:

Uma das maiores causas oncológicas de morte nos dias atuais é o tumor de pulmão. Isto faz com que, cada vez mais, a busca pelo diagnóstico precoce e o conhecimento de variações no crescimento e no padrão morfológico dos nódulos pulmonares sejam valorizados na prática radiológica (dia-a-dia), fazendo do radiologista uma arma importante no acompanhamento evolutivos e comparativos dos nódulos, como também no responsável, inúmeras vezes, pela suspeita diagnóstica ("incidentaloma"), o que possibilita o diagnóstico precoce, favorecendo o tratamento. Este artigo traduz muito bem estas breves palavras.

Marcelo Souto Nacif
Professor do Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO (Teresópolis, RJ), Subcoordenador do Curso de Especialização em Radiologia do IPGMCC-RJ


 
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